Autor Desconhecido - Retirado do blog "Mãedavivica"
Perder um filho é descompreender o compreensível;
desperceber o perceptível;
é ter que desaceitar o aceitável;
porque é o inverso da vida.
Ver morrer um filho é desprogramar o programável;
desimaginar o imaginável;
é ter que desonhar o sonhável;
porque é a disfunção da vida.
Enterrar o próprio filho é desvomitar o vomitável;
desacreditar o acreditável;
é ter que desconsolar o consolável;
porque é a morte da vida.
A morte da minha filhinha é como engasgar com o ingasgável;
sofrer com insofrível;
é como ter que nascer ao contrário e inventar palavras ;
por não ter palavras pra descrever o HORRÍVEL.
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